Posição da AEICBAS relativa aos Processos administrativos no ICBAS-UP
Os processos administrativos e a articulação entre responsáveis e órgãos no seio do ICBAS têm-se tornado nos últimos anos descoordenados e pesados, chegando a ultrapassar os prazos legais e o limite do admissível.
No ano transacto, devido à sobrecarga de trabalho exigida pela adequação dos cursos ministrados no ICBAS ao Processo de Bolonha, os alunos foram compreensivos com a prorrogação dos prazos, tendo sido transmitida a garantia da publicação atempada dos documentos pelo Conselho Pedagógico (C.P.) no presente ano.
Adoptando uma atitude responsável, várias foram as tentativas da AEICBAS em cooperar e agilizar estes procedimentos. Não se tendo verificado melhorias e, perante o descontentamento generalizado e a extremidade da situação actual, vimos por este meio denunciar as seguintes irregularidades verificadas na actividade administrativa:
Calendário da época de exames
Existindo já uma base de calendário de exames dos anos transactos e havendo ainda propostas de calendários pelos alunos, é inconcebível que seja prática recorrente a sua publicação nas vésperas desta época. Mais ainda, para que fosse possível a publicação do calendário em Dezembro, foi necessário o trabalho activo de dois alunos com o presidente do C.P. uma vez que a colaboração dos restantes elementos docentes do C.P. não foi suficiente. Como facilmente se depreende, este atraso criou uma ansiedade desnecessária e uma incerteza que prejudicou a preparação dos alunos para os exames.
Horários Escolares
Não havendo alterações de fundo ao currículo, é incompreensível que os horários escolares sejam publicados, ademais com carácter provisório, no fim-de-semana anterior ao início das aulas.
Processos de equivalência
Foi estabelecido como prazo para o requerimento de equivalências o mês de Outubro de 2007. É inadmissível que os alunos ainda não tenham obtido resposta quatro meses após esta data, agravando o facto de ter já findado a época oficial para a realização dos respectivos exames.
De referir ainda, que a informação veiculada pelo C.P. foi de sucessiva prorrogação da data de publicação dos despachos. Esta frustração de expectativas contribuiu igualmente para o descontentamento e indignação dos alunos.
Dado o exposto e face à sua recorrência, a AEICBAS manifesta o seu profundo descontentamento para com a inoperância dos responsáveis na resolução destes problemas. Exige, portanto, a actuação urgente por parte dos presidentes dos Conselhos Directivo, Pedagógico e Científico, no sentido de apurar responsáveis por esta situação e encontrar soluções que permitam regularizá-la.
ICBAS, 26 de Fevereiro de 2008
Carla Rio
(presidente AEICBAS)
