AEICBAS

sábado, fevereiro 18, 2006

Comunicado do Conselho Directivo do ICBAS

Solicita-me o senhor Presidente do Conselho Directivo, Prof. Doutor António de Sousa Pereira, que divulgue a seguinte informação:

"Caros Colegas,

Ontem, 15 de Fevereiro, houve uma reunião no Ministério da Ciência para discussão do dossier Obra do ICBAS.
Após uma introdução do ponto pelo senhor Ministro em que foi por ele reconhecido que nos últimos anos a Universidade do Porto tem sido preterida e é a única em que não foram feitos quaisquer investimentos na área do ensino da Medicina, fez-se de seguida uma apresentação do nosso projecto.
Em termos gerais o Ministério concorda com a estratégia de junção do ICBAS com Farmácia e reconhecendo as condições deploráveis em que o ICBAS funciona em termos de infra-estruturas físicas, entende que algo tem que ser feito urgentemente para garantir as condições mínimas de funcionamento até que o novo edifício esteja construído.
Fomos, no entanto, confrontados com uma situação de ausência completa de meios financeiros por parte do Ministério o que inviabiliza o lançamento imediato da obra.
A ser contemplada a construção, ela terá de ser enquadrada no próximo quadro comunitário de apoio cuja definição não se espera antes de Setembro/Outubro. Se tudo correr bem e desde que o ministério tenha previstas verbas do quadro comunitário de apoio para investimento no ensino superior (o que deverá acontecer com um elevado grau de certeza) poderemos ter autorização de abertura de concurso lá para Novembro/Dezembro, havendo aparentemente empenho do Ministério para que isso aconteça.
Este cenário conta, no entanto, com algumas nuvens que resultam desta conversa:
a) A opção estratégica do Ministério é investir na ciência e não nas universidades;
b) O Ministério, face às dificuldades financeiras, mostra-se disponível para apoiar logo que possível o arranque de uma das obras previstas (ICBAS/Farmácia e Medicina) tendo de haver pressão da UP para conseguir o arranque das duas em simultâneo.
c) Apesar de não se mostrar disposto a fazer investimentos nas universidades, nomeadamente na UP, o Ministério tem a pretensão de duplicar os numerus clausus na Medicina
d) Por razões que me ultrapassam, o sucesso da UP no que respeita à cativação de alunos e a sua dimensão incomodam o Ministério.

Enfim, como diria o cego – a ver vamos."

Secretariado Conselho Directivo

6 comentários:

Anónimo disse...

O que haverá a dizer?

Lamento já não acreditar em promessas destes Senhores... Muda o Governo, todo o trabalho feito vai por água a baixo... quantas reuniões já houve com os consecutivos srs. ministros do Ensino Superior para tentar resolver este assunto? Desde o Reitor, ao Conselho Directivo, a Associação de Estudantes e a Federação Académica do Porto... todos já falaram e por mais de uma vez sobre esta matéria pessoalmente com os sucessivos Srs. Ministros...

A paciência esgota-se... ou devia esgotar-se. Iniciei o primeiro ano nesta casa com a promessa desse novo edifício, sob a garantia de um acordo assinado. Estou no 6o ano e é com tristeza que me vou embora e vejo que a situação se mantém.

Acho piada à "duplicação dos numerus clausus"... Será que é desta que vamos ter aulas na rua?

Sugiro que se em Setembro/Outubro, se nada ficar definido no quadro comunitário de apoio, se pare a escola enquanto não houver uma garantia pública séria por parte do MCTES.

Uma coisa é diálogo, outra é abusar da inteligência dos que pretendem contribuir para um Portugal melhor.

Anónimo disse...

Naturalmente esta é uma "doença crónica"... O edifício ICBAS/Farmácia começa a ser uma ilusão de contornos indefinidos que cresce, cresce, cresce e se desbate a cada passo que se dá no sentido da sua concretização. O nosso Instituto, a nossa Universidade, a nossa Cidade são, ano após ano, preteridas, apesar do índices de qualidade que temos. Curiosos e ansiados serão os resultados da avaliação externa que, de momento, está a ser feita ao Ensino Superior português pela OCDE. Serão conhecidos em Outubro/Novembro. A questão que se coloca é: será que terá algum impacto, com consequências práticas? Ou atingir-se-á o cúmulo da intransparência e a maior instituição de ensino português (a UP) e tudo o que a rodeia continuará a ser fonte de descriminação de investimento?

É extremamente importante que todos, alunos, professores, funcionários abram um espaço de discussão comum sobre o que queremos fazer desta nossa casa.

Anónimo disse...

Faço minhas as vossas palavras.

E os alunos do ICBAS não podem menosprezar o pápel que têm neste assunto. Somos, nós e os nossos futuros colegas, os principais prejudicados, no entanto também podemos servir de instrumento de pressão, mas isso apenas se todos se consciençalizarem da necessidade de intervirem.

Mas TODOS mesmo, e não a meia dúzia de intervenientes do costume.

Anónimo disse...

Eu, fazendo minhas as melhores palavras destes comentarios, e colando-me a posição deles, subscrevo tudo o que dizem.

Como podem ver, sou um invividuo com ideias próprias bastante fortes e que sei quais os caminhos a traçar para conseguir o que se quer...

Ora, devemos todos lutar pelo que queremos e mesmo todos, nao pode faltar nenhum senão é expulso do corpo de alunos extremamente activos que se está a borrifar pro que nao lhe da dinheiro ou protagonismo, mas sim a favor das causas qe nao levam a lado nenhum!!

Ou seja, peguemo todos numa picareta e numa pa e vamos chapar maça pro novo edificio!! Mostrar a esse ineptos que têm de fazer escolhas, que nos queemos, podemos e vamos fazer... Afinal de conta, somos duas corporações poderosissimas...Medicos e farmaceuticos! Faltam os enfermeiros e ja esta tudo dominado...

Anónimo disse...

Pa.. desde que reconstruam o átrio nesse tal novo edifício... quando é que começamos?

Anónimo disse...

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